Entrevista com escritor, Leonardo M. Francellino

E aí galerinha!!!! Eu já estava com saudades de vocês!!! Trouxe comigo uma super entrevista com o Léo, um amigo meu de tempos, escritor de poesias lindas, um negão de tirar o chapéu haha!!! Ao som de Tim Maia vocês saberão um pouquinho dele, um corinthiano de 33 anos e solteiro, e como ele mesmo disse: ‘‘aceitando propostas’’! Meninas aí de São Paulo olha a oportunidade!!! Conquistar o coração no negão poeta!!!


Léo meu querido, primeiramente gostaria de agradecer você por ter nos dado atenção e principalmente por aceitar a nossa entrevista! Agora queria que você contasse pro nosso blog, quem é o artista Leonardo M. Francellino e quem é o Léo pessoa?

Léo: O prazer é todo meu, Jéssica. Tomara que seus leitores curtam a entrevista. Quero dar meus parabéns a você pela ideia de criar um blog em que o tema seja literatura, por dar espaço a escritores de todos os gêneros literários, fico muito feliz de ver propostas inteligentíssimas como essa. Parabéns!
Quem sou eu? Pergunta difícil essa (risos), mas, não há muita diferença, meus amigos quando leem meus poemas ou contos sempre dizem: “tão você”. Se eu me afastar da minha essência quando estou escrevendo, deixarei de transmitir o melhor de mim e minha visão de mundo aos meus leitores. O Leonardo é um só e a poesia não permite que eu seja outra pessoa.


Eu tive a honra de receber um exemplar do seu livro de poesias e tive o prazer de me deliciar com elas!!! Conte ao Realeza de onde surge tanta inspiração pra relatar o dia a dia em forma de versos e estrofes?

Léo: Essa pergunta é fácil (risos).
Eu me permito! Calma, vou explicar: um escritor antes de ser escritor (perdoem-me pela redundância) tem que ser: observador, ouvinte e sentir. Porém, isso não significa que escrever seja uma barbada, não é fácil escrever, escrever com qualidade não é uma tarefa que se aprende sem prática. Eu gosto muito de um texto do Drummond em que ele explica o processo de criação poética, leiam:
"Entendo que a poesia é negócio de grande responsabilidade, e não considero rotular-se de poeta quem apenas verseje por dor-de-cotovelo, falta dinheiro ou momentânea tomada de contato com as forças líricas do mundo, sem SE entregar aos trabalhos cotidianos e secretos da técnica, da leitura, da contemplação e mesmo da ação. Até os poetas se armam, e um poeta desarmado é, mesmo um ser a mercê de inspirações fáceis, dóceis às modas e compromissos'". Poeta não escreve só poemas de amor, eu não escrevo poemas só de amor. Eu sou um poeta armado e pronto a disparar minha metralhadora de palavras e granadas de argumentos a qualquer um, falo dos racistas, do machismo e de todas as injustiças que vejo na sociedade''.

Léo, sabemos que todos escritores, quando sonham em publicar os livros passam por muitas dificuldades, acabam recebendo vários ‘Nãos’ de editoras! Como foi com você a procura de editoras, como foi quando você recebeu o sim e viu que seu livro seria publicado?

Léo: Não tive dificuldades, enviei meu ensaio para duas editoras, uma aqui de São Paulo e a outra do Rio de Janeiro e foi a editora do Rio que respondeu meu e-mail, eles demoraram uns três meses e eu já estava desencanado, ai um dia estava no metrô e vi um e-mail da editora (editora autografia) quando li o e-mail com a resposta positiva quase tive um treco, comecei a suar e quando desci do metrô dei uns pulinhos de felicidade. Para o meu próximo livro eu já consegui uma editora e me considero um sortudo por não ter tido dificuldade alguma para lançar meu livro.  Dificuldades existem sim principalmente nesses tempos de crise. Não desistam, o caminho é difícil, mas ter fé e se dedicar ao que você quer e sonha ajuda bastante.


Sei que você tem prazer em passar cultura literária brasileira para o povo! Quem foi que te incentivou, quem foi que despertou o seu leão poético?

Léo: Eu sempre escrevi, meu primeiro poema foi escrito durante uma conversa dos meus pais, lembro que eu estava deitado no chão do quarto deles, eu estava na segunda serie e escrevi isso:
‘’Pare de fumar, fumar
Se você não deixar de fumar
Vai perder a saudade
Que Deus te deu até hoje’’

Nunca esquecerei versos tão inocentes e tão verdadeiros. Mas este incentivo vinha do meu pai que comprava para ele gibis da turma da Mônica, da Disney, Conan e outros. Ele os terminava ler eu pegava e lia, viajava para tantos lugares que só a leitura pode proporcionar e dessas leituras escrevia poemas e algumas histórias. Já adulto quem despertou esse leão foi meu professor de Literatura, Mauro Dunder, ele me provocava com suas aulas incríveis e jamais me esquecerei desse homem. 

Léo, como funcionou o processo de criação de ‘Eita vida Meu’ que é foi lançado há pouco tempo atrás?


Léo: Escrever é um prazer e o processo de criação do livro foi uma delícia, eu li bastante, vivi muitas experiências que me possibilitaram escrever os trinta e três poemas. Trabalhei lado a lado com a inspiração, sem ela não é possível fazer nada, mas não vivi só dela, depois da inspiração vem o trabalho, a mão na massa, a escolha das palavras, os ritmos e sons que cada poema tem. 

Já tem novos projetos em vista? Ou por enquanto está investindo apenas no primeiro livro?

Léo: Já sim, tenho dois livros prontos: O desabafo de Rubens Albuquerque – a dor do homem e O chicote ainda estrala, este último será lançado em fevereiro pela editora Chiado, já o primeiro é um projeto bem ousado, ele será um livro de poemas fotografado, para cada poema uma fotografia, meu fotografo está cuidado disso. O livro conta a história de Rubens Albuquerque, um heterônimo que conta através de poemas sua visão de mundo.

Como é que a galera faz pra ter acesso ao seu livro e a suas poesias?

Léo: Para comprar meu livro o leitor pode entrar em contato comigo, no Facebook é fácil me encontrar Leonardo Maria Francellino ou pelo e-mail: leonardo.francellino@hotmail.com.
Estou criando um blog e em breve estará disponível na internet, o nome do blog é: Favela.

Eu sei que além de um super escritor você é um leitor hiperativo! Quem são seus escritores preferidos e quais são seus livros de cabeceira?

Léo: Meus escritores favoritos são: Marcelo Rubens Paiva, Machado de Assis, Lima Barreto, João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira, Graciliano Ramos, Mário de Andrade, Charles Baudelaire, Whalt Whitman, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Maria Guilia Pinheiro, Rei Davi, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e todos os escritores de literatura de cordel.
Meus livros favoritos são: A Bíblia, O triste fim de Policapo Quaresma, Dom Casmurro, Flores do Mal e Feliz Ano Velho.

Ao ler seu livro senti muito a presença do dia a dia alheio. Você conta suas histórias de conhecidos em forma de poesia ou é tudo fruto da imaginação mesmo?

Léo: Todos os personagens existiram, são pessoas que de alguma forma me influenciaram positivamente na vida.

E sobre o amor, eu tenho a honra de acompanhar suas poesias antes do livro e algumas que não estão nele! Como é transformar amor em poesia?

 Léo: O amor faz coisas incríveis e nos fazer coisas lindas. Eu tive algumas namoradas e depois de passado aquele mal estar pelo fim do relacionamento é muito bom relembrar todos os momentos de terno amor que vivi com cada uma. E quando o amor morre, é possível transformar o amor em poesia? É sim e muitos fizeram isso de forma emocionante, mas não como o Machado de Assis, ele escreveu um dos poemas mais lindos da literatura brasileira depois que sua esposa faleceu, leiam:

CAROLINA

Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.

Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, a despeito de toda a humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pôs um mundo inteiro.

Trago-te flores, - restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa e separados.

Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.

O amor faz isso com qualquer um que de fato ama.


Quem seria o Leonardo sem a literatura?

Léo: Não me vejo sem a literatura, talvez, seria um cozinheiro ou um excelente médico (risos).

Eu sei que além de escritor é professor! Como os alunos reagem ao saberem que tem um professor autor de um livro publicado? Como é levar essa arte a eles?

Léo: Acham o máximo, ficam fazendo perguntas há todo momento e se vangloriam disso. Eu fico feliz de influenciá-los e ver a leitura e a escrita transformando cada um de maneira diferente, nem todos serão escritores ou professores, mas que sejam pessoas de bem.

Agora eu gostaria de pedir pra você deixar um recado para os nossos leitores sobre os sonhos que cada um tem! Aos olhos de um poeta como eles devem caminhar!

Léo: Vou responder com um poema do Tiago Arrais:

Mas não deixe a tempestade
cobrir sua vontade de atravessas as nuvens e viver
olhando o horizonte que não está tão longe
e esperar no Deus que vai além

Léo quero agradecer toda a atenção que teve conosco! Desejar sucesso com seu primeiro livro e com todos os outros que virão! Te agradecer por toda a paciência, toda a dedicação que tem tido com o nosso blog!

Léo: Obrigado eu, querida!
Desejo muito sucesso a toda equipe do Realeza!!!


E quem quiser entrar em contato com você faz como?
leonardo.francellino@hotmail.com

E assim nos despedimos do Léo!! Meu querido toda a equipe do Realeza se sente honrada em poder contar com você para poemas e ter ganhado essa entrevista maravilhosa!!!
Desejamos a você todo o sucesso merecido e esperamos ter você por perto de nós sempre!!!!

Galerinha eu espero de verdade que tenham gostado e fiquem ligadinhos que logo mais teremos a resenha do livro ‘Oh vida meu’ que o Léo tem publicado!!!


Lembrem-se de deixar os comentários aqui na entrevista, de compartilhar e mostrar pra todos os amigos a entrevista da semana!


Milhões de beijos!
Jéssy!

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